A pena de Edinho é a mesma de outros quatro acusados de estarem envolvidos no esquema: Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas ("Naldinho"), Clóvis Ribeiro ("Nai"), Maurício Louzada Ghelardi ("Soldado"), e Nicolau Aun Júnior ("Veio"). A decisão foi tomada pela juíza Suzana Pereira da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande. De acordo com ela, Edinho fazia uma ponte entre os braços armado e financeiro da facção, que teria conexões com o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro, abastecendo a capital fluminense. Ghelardi era o responsável em ocultar bens, Aun Júnior cuidava da parte financeira, Barsotti de Freitas era o líder da quadrilha e Ribeiro o número 2 na hierarquia.
As investigações do caso começaram em 2005, com a Operação Indra, organizada pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc). Edinho, de 45 anos, foi goleiro do Santos em duas passagens na década de 1990.
Fonte: Veja